"As ações de hoje demonstram um compromisso comum com a liberdade de navegação, o comércio internacional e a defesa da vida dos marinheiros face a ataques ilegais e injustificáveis", afirmaram os governos dos 10 países (Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos).
"O nosso objetivo continua a ser o desanuviamento das tensões e o restabelecimento da estabilidade no Mar Vermelho, mas que a nossa mensagem seja clara: não hesitaremos em defender vidas e assegurar o livre fluxo do comércio numa das vias navegáveis mais importantes do mundo face a ameaças persistentes", acrescentou o comunicado.
Na quinta-feira à noite, os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques aéreos contra os rebeldes huthis no Iémen, apoiados pelo Irão.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a 07 de outubro do ano passado, os huthis intensificaram os ataques contra a navegação internacional no Mar Vermelho, em "solidariedade" com os palestinianos de Gaza.
A Rússia condenou os ataques norte-americanos e britânios considerando que se trata de uma "escalada" e "destrutivos", e a República Popular da China manifestou "preocupação" com o aumento das tensões no Mar Vermelho.
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