"As primeiras indicações são de que os ataques foram bem sucedidos. Continuaremos a monitorizar a situação", afirmou em declarações aos jornalistas durante uma deslocação a Kyiv esta manhã.
O porta-voz militar dos Hutis, Yahya Sarea, disse numa declaração transmitida pela televisão, em Sana, que os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram um total de 73 ataques contra várias províncias controladas pelos Hutis no Iémen, que mataram cinco membros e feriram outros seis.
Sunak justificou que o Reino Unido agiu em "legítima defesa" devido aos ataques de Hutis a navios comerciais no Mar Vermelho e também contra um navio de guerra britânico, o HMS Diamond, na terça-feira.
"É evidente que este tipo de comportamento não pode ser aceite sem uma resposta, temos de enviar um sinal forte de que esta violação do direito internacional é incorreta", acrescentou.
"O objetivo é muito claro, é desanuviar as tensões e restabelecer a estabilidade na região", vincou o primeiro-ministro britânico, que prometeu fazer uma declaração sobre a intervenção no Parlamento na segunda-feira.
Os Estados Unidos, o Reino Unido, a Austrália, o Bahrein, o Canadá, os Países Baixos, a Dinamarca, a Alemanha, a Nova Zelândia e a Coreia do Sul emitiram uma declaração conjunta na qual sublinharam que a ação militar foi efetuada em defesa do comércio internacional no Mar Vermelho, através do qual circulam cerca de 15% do comércio marítimo mundial.
Quase 15% do comércio marítimo global, incluindo 08% do comércio mundial de cereais, 12% do comércio petrolífero e 8% do comércio mundial de gás natural liquefeito, faz aquele trajeto.
Os ataques aéreos atingiram a capital do Iémen, Sanaa, e outras cidades controladas pelos rebeldes xiitas apoiados pelo Irão, como Hodeida e Saada, disse hoje o canal de televisão huthi Al-Massirah.
Os rebeldes Hutis do Iémen alegam estar a agir em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, território devastado pela guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada após os ataque terroristas do movimento islamita em território israelita, em que morreram cerca de 1.200 pessoas e foram raptadas mais de duas centenas.
Leia Também: Ataques contra Hutis no Iémen foram "necessários e proporcionais"