Segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas ucranianas, 51 destes casos terão ocorrido já em 2024, com a entidade a alertar que a utilização deste tipo de munições "está a aumentar".
O elemento mais utilizado são as granadas K-51 lançadas a partir de 'drones' (aparelhos não tripulados), embora também tenha sido detetada a utilização de "dispositivos explosivos improvisados equipados com substâncias irritantes".
Também são lançados projéteis de artilharia "contendo substâncias quimicamente perigosas", de acordo com a mesma fonte.
A Ucrânia denuncia, em particular, o uso de um novo tipo de granadas RG-VO, que contém a substância química CS, uma espécie de gás lacrimogéneo.
A utilização deste tipo de armas químicas é proibida pela Convenção das Nações Unidas sobre Armas Químicas, da qual a Rússia é signatária.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: Paris e Berlim apoiarão Kyiv pelo "tempo que for necessário"