A lei eleitoral em New Hampshire determina que as assembleias de voto devem abrir antes das 11h00 locais (16h00 hora de Portugal continental), embora a maioria funcione a partir de muito mais cedo (entre as 06h00 e as 08h00 locais).
Na verdade, as mesas de voto têm permissão para abrir logo à meia-noite, uma tradição normalmente seguida por três pequenas cidades do norte do estado, próximas à fronteira com o Canadá, mas que este ano apenas uma delas, Dixville, seguiu.
Em Dixville Notch, a assembleia de voto abriu à meia-noite local e encerrou poucos minutos depois, quando os seis residentes registados da cidade votaram.
A ex-embaixadora dos EUA junto da ONU Nikki Haley conquistou todos os votos nessa mesa, uma pequena vitória sobre Trump, que continua a ser o grande favorito nas primárias republicanas.
Os resultados serão conhecidos a partir das 20h00 locais (01h00 de quarta-feira em Portugal continental), altura em que encerram os últimos locais de votação.
As primárias de New Hampshire seguem-se ao 'caucus' (modelo presencial de votação participativa) republicano do Iowa, que se realizou na passada semana.
Nesse estado, o ex-Presidente Donald Trump ficou em primeiro lugar com 51% dos votos, seguido pelo governador da Florida Ron DeSantis (21,2%), Nikki Haley (19,1%) e o empresário Vivek Ramaswamy (7,7%).
Tanto DeSantis como Ramaswamy abandonaram as primárias e apoiaram Trump, deixando o ex-Presidente e Haley sozinhos na corrida.
Nas primárias republicanas em New Hampshire, estão em jogo apenas 11 delegados dos 2.429 que serão convocados para a Convenção Nacional Republicana que nomeará o candidato vencedor, em meados de julho, na cidade de Milwaukee.
A lei eleitoral de New Hampshire também indica que estas primárias devem ser sempre as primeiras do país em cada ciclo eleitoral.
Contudo, este ano, os democratas quiseram alterar o seu calendário das primárias, para minimizar o impacto eleitoral de New Hampshire, onde o Presidente em exercício, Joe Biden, ficou em quinto lugar há quatro anos.
Ainda assim, este estado também convocou eleições, nas quais Biden não participa, não tem o reconhecimento do partido e nas quais os delegados não serão distribuídos, ficando o primeiro embate eleitoral marcado para o início de fevereiro, na Carolina do Sul.
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