Esta madrugada (hora local) "as Forças do Comando Central dos EUA conduziram um ataque contra um míssil antinavio Huthi direcionado para o mar Vermelho e preparado para ser lançado", publicou o Centcom na rede social X (antigo Twitter).
As forças norte-americanas identificaram o míssil na área Huti e determinaram que representava uma "ameaça iminente" para os navios mercantes e navais dos EUA na região.
O Centcom acrescentou que os rebeldes xiitas tinham, horas antes, disparado um míssil balístico contra o petroleiro "Marlin Luanda", com pavilhão das Ilhas Marshall, enquanto navegava no golfo de Aden, perto do mar Vermelho, e que havia relatos de danos, mas sem feridos.
Os Hutis já tinham reivindicado a responsabilidade pelo ataque e salientaram que vão continuar estes ataques para impor um bloqueio à navegação israelita nos mares Vermelho e Arábico até que seja alcançado um cessar-fogo na Faixa de Gaza e levantado o cerco imposto ao enclave palestiniano.
Os Hutis, apoiados pelo Irão, afirmam que, desde 19 de novembro, lançaram mais de 200 drones e 50 mísseis contra navios comerciais e navios de guerra ocidentais no mar Vermelho e no mar Arábico.
Leia Também: EUA abatem míssil disparado por Hutis contra navio militar norte-americano