O antigo primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, foi condenado a 10 anos de prisão por ter revelado segredos de Estado.
A decisão foi anunciada pelo juiz Abul Hasnat Zulqarnain, numa audiência na prisão Adiala, em Rawalpindi.
Imran Khan estava preso desde agosto de 2023 por acusações de corrupção, que o próprio alegou terem sido desencadeadas por motivações políticas, recorda a Sky News.
Khan, que foi destituído pelo parlamento em abril de 2022, está atualmente a cumprir uma pena de três anos de cadeia respeitante a essa acusação.
Shah Mahmood Qureshi, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e 'número dois' do partido fundado por Khan foi condenado no mesmo processo, cuja sentença foi anunciada hoje.
A condenação surge numa altura em que o país se prepara para eleições legislativas, a 8 de fevereiro.
Recorde-se que, devido às acusações de que foi alvo, o antigo governante viu-se impedido de concorrer a estas eleições, o que desencadeou, aliás, atos de protesto dos seus apoiantes, como pode comprovar na galeria acima.
No domingo, a cidade de Karachi foi alvo de uma ação em apoio a Imran Khan e ao Movimento Paquistanês pela Justiça. A polícia teve de intervir e cerca de duas pessoas tiveram de ser detidas.
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