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Começou julgamento por divulgação de imagens da bandeira LGBT na Rússia

A fotógrafa Irina Mossina começou hoje a ser julgada na Rússia por divulgar imagens de uma bandeira LGBT, no primeiro julgamento do género após este país ter proibido os símbolos desta comunidade, por considerar que é uma "organização extremista".

Começou julgamento por divulgação de imagens da bandeira LGBT na Rússia
Notícias ao Minuto

23:39 - 30/01/24 por Lusa

Mundo Rússia

O Supremo Tribunal russo aprovou em novembro a ilegalização do "movimento LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero] internacional" e decidiu a favor do estabelecimento de penas de prisão até seis anos de prisão em caso de participação.

Esta instância considerou assim que a bandeira do arco-íris é um "símbolo extremista", segundo informações do jornal The Moscow Times, citado pela agência Europa Press.

A decisão abrange o "movimento internacional LGBT+" e todas as suas filiais na Rússia.

A fotógrafa, de 33 anos, tinha publicado uma imagem desta bandeira na sua conta na rede social Instagram, um mês antes da decisão do Supremo Tribunal entrar em vigor.

Mossina declarou perante um tribunal da cidade de Saratov que as bandeiras divulgadas respondem a questões criativas e que "não representam símbolos da comunidade LGBT".

No entanto, a fotógrafa poderá ser condenada a passar 15 dias na prisão e a pagar uma multa de cerca de 2.000 rublos (cerca de 20 euros) se for considerada culpada de exibir este tipo de símbolos, conforme informou a organização não-governamental (ONG) de direitos humanos Pervyi Otdel.

A ONG defendeu que este caso representa uma violação da Constituição russa, que garante a liberdade de opinião.

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