Com as 1.414 mortes registadas por fontes oficiais nas zonas controladas por Damasco na vizinha Síria e as mais de 4.500 nas regiões fora do controlo do regime sírio a catástrofe terá matado quase 60.000 pessoas.
"Perdemos 53.537 vidas e 107.213 dos nossos cidadãos ficaram feridos nos terramotos que causaram tanta destruição", declarou o ministro turco Ali Yerlikaya à imprensa, quase um ano após a catástrofe, citado pela agência francesa AFP.
O balanço anterior, divulgado em abril de 2023, era de 50.783 mortos e 107.204 feridos na Turquia.
O ministro disse que o sismo e as réplicas, uma de magnitude 7,7, afetaram 14 milhões de pessoas em 11 províncias turcas, cobrindo uma área de 120.000 quilómetros quadrados.
Referiu que 38.901 edifícios foram imediatamente destruídos pelos tremores.
No total, mais de 2,3 milhões de edifícios foram danificados pelo terramoto, dos quais 60.421 foram rapidamente destruídos por serem demasiado frágeis.
Yerlikaya disse que 91% dos escombros já foram removidos.
Foram mobilizados 650.000 efetivos de socorro, dos quais 11.500 enviados por outros países em sinal de solidariedade.
De acordo com o ministro, foram montadas 645.000 tendas para dar abrigo temporário a 2,5 milhões de pessoas.
Um ano depois, quase 700.000 vítimas continuam a viver em 414 cidades feitas com contentores.
Para assinalar o aniversário da catástrofe, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, deverá visitar Hatay, a província mais afetada, perto da Síria, no sábado.
Está prevista a entrega simbólica das chaves de 41.000 novas casas, acrescentou o ministro.
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