UE recorda "devastadores terramotos" na Turquia e Síria e anuncia apoios
A Comissão Europeia recordou hoje os "devastadores terramotos" que atingiram a Turquia e a Síria há um ano e que provocaram a morte a mais de 50.000 pessoas, antecipando um novo apoio superior a 355 milhões de euros.
© Thierry Monasse/Getty Images
Mundo União Europeia
"No aniversário dos devastadores terramotos que atingiram o sul da Turquia e o norte da Síria, matando milhares de pessoas e afetando a vida de milhões, a União Europeia continua solidária com as pessoas afetadas nos dois países a reafirma o compromisso em continuar a assistir aqueles cujas vidas foram desfeitas por esta catástrofe natural", disseram o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, e os comissários para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, e para o Alargamento, Olivér Várhelyi - a Turquia é candidata à adesão ao bloco comunitário.
Em comunicado conjunto, os três elementos do executivo de Ursula von der Leyen recordaram que desde o primeiro momento a União esteve a apoiar as populações dos dois países e que está a ser preparado um pacote de mais de 355 milhões para "apoiar refugiados e comunidades que os acolhem".
Na sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou mais 26 milhões de euros em apoio humanitário para apoiar a população refugiada por causa dos terremotos na Síria e Turquia no ano passado, e também as comunidades que acolherem estas pessoas.
Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que vai avançar com este apoio, já que ainda há "um grande número" de pessoas refugiadas na região fronteiriça entre a Turquia e a Síria, que ficou sem casa depois de um terramoto há praticamente um ano, que provocou mais de 50.000 mortos nos dois países e mais de 100.000 feridos.
Depois do terramoto, as condições dos refugiados que já existiam piorou, sublinhou a Comissão, e o apoio vai ser utilizado para resolver "as necessidades humanitárias mais críticas".
Do total de 26 milhões de euros, quatro milhões de euros são para utilizar na educação das crianças que ficaram sem acesso a escolas e materiais escolares.
O apoio humanitário anunciado também vai ajudar os refugiados com necessidades básicas, como acesso a água, comida, produtos de higiene e sanitários e "serviços de saúde especializados".
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