Está em curso um longo escrutínio dos votos após as eleições gerais de quinta-feira no Paquistão, nas quais os candidatos apoiados pelo partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI), o partido de Khan, parecem estar a obter um resultado melhor que o esperado, apesar da repressão de que o partido foi alvo.
Cerca de 128 milhões de eleitores recenseados foram chamados às urnas para eleger os 336 deputados do parlamento federal e renovar as assembleias provinciais.
Perante a lentidão da contagem dos boletins de voto, apoiantes do PTI começaram a protestar, acusando as autoridades de tentarem alterar os resultados da eleição.
O oficial da polícia Sahibzada Sajjad Ahmed, do distrito de Shangla, na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, afirmou que os manifestantes do PTI tinham "começado a atirar pedras à polícia e incendiaram um veículo policial".
"Por causa do intenso lançamento de pedras por trabalhadores do PTI, dois manifestantes foram atingidos por pedras e perderam a vida," disse o oficial.
O candidato do PTI, Syed Fareen, explicou que a manifestação tinha sido realizada para protestar contra uma tentativa de manipulação do resultado eleitoral.
"A polícia abriu fogo sobre manifestantes pacíficos, causando a morte de dois dos nossos trabalhadores", afirmou Fareen.
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