Ambos responsáveis expressaram a sua "preocupação" perante o risco de uma escalada bélica no conflito entre Israel e grupo islâmico palestiniano Hamas e que este acabe por afetar toda a região do Médio Oriente, informou a Comissão Europeia em comunicado.
Von der Leyen e Sunak reclamaram a libertação sem condições dos reféns que o Hamas sequestrou durante os ataques de 07 de outubro em território israelita, que causaram 1.200 mortos, e desencadearam uma ofensiva militar de Israel em Gaza, que já provocou mais de 28.000 mortos palestinianos.
Ambos os diriegentes sublinham ainda o "compromisso partilhado" da União Europeia (UE) e do Reino Unido para garantir "a paz e a segurança" na Europa.
Admitiram que a situação na Ucrânia "requer uma atenção máxima", depois de o exército ucraniano ter decidido retirar as suas tropas da cidade de Avdivka, com o objetivo de evitar um cerco aos seus militares e preservar a sua vida.
Ursula von der Leyen deu detalhes a Sunak sobre o pacote de 50 mil milhões de euros em ajudas para a Ucrânia que aprovaram os paíes da UE no início deste mês, após superar o veto da Hungria.
A chamada telefónica teve lugar no mesmo dia em que terminou a Conferência de Segurança de Munique (Alemanha), onde o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, pediu ao Ocidente que agilize o envio da ajuda porque, segundo disse, "o défice de armas" de Kiev permite ao presidente russo, Vladimir Putin, "adaptar-se a atual intensidade da guerra".
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, onde o Partido Republicano tem a maioria, está a bloquear a aprovação de um pacote de ajudas para a Ucrânia de 60 mil milhões de dólares, depois de o Senado aprovar com os votos dos democratas e de alguns republicanos.
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