Cinco reféns libertadas tiveram alta hospitalar

Cinco reféns libertadas pelo movimento islamita palestiniano Hamas no âmbito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza saíram hoje do hospital, após receberem alta médica.

Notícia

© X/ Oli London<br> <br>

Lusa
05/02/2025 20:12 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Quatro destas mulheres - Liri Albag, Karina Ariev, Daniella Gilboa e Naama Levy, todas militares - tinham sido libertadas na segunda troca como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza, em 26 de janeiro, e deixaram hoje o Hospital Beilinson.

 

Ao saírem do hospital, as jovens saudaram os cidadãos israelitas que as esperavam nas ruas com aplausos e gritos de alegria a partir dos seus carros, juntamente com os seus pais.

 Além disso, alguns vizinhos também se reuniram perto das casas das raparigas com bandeiras e faixas israelitas para lhes dar as boas-vindas.

"Estamos muito entusiasmados. Vamos lutar pelo regresso de todas as raptadas", disse Albag, emocionada, ao popular Canal 12 de Israel, à saída do hospital.

Também a refém Arbel Yehud, que tinha sido libertada na quinta-feira, saiu hoje do hospital, de acordo com um anúncio do Kibbutz Nir Oz, a comunidade agrícola perto da fronteira de Gaza onde ela vivia.

A outra jovem militar, Agam Berger, que também foi raptada pelas milícias palestinianas e libertada na quinta-feira, permanecerá sob vigilância médica durante mais alguns dias.

Todas as jovens, com idades entre os 19 e os 20 anos, foram capturadas a 7 de outubro de 2023, durante o ataque do Hamas à base militar de Nahal Oz, a um quilómetro da Faixa de Gaza, onde cumpriam o serviço militar obrigatório como observadoras.

Segundo o Canal 12, as quatro mulheres pediram para voltar a servir no exército israelita. Para já, o seu pedido foi recusado porque as Forças de Defesa de Israel consideram que precisam de mais tempo para recuperar "e que ainda é muito cedo".

O mesmo aconteceu com o soldado Ori Megidish, também raptado da base de Nahal Oz, que foi resgatado pelo exército em outubro de 2023 e que, depois de regressar a casa, pediu para voltar a integrar o exército. Quatro meses mais tarde, Israel autorizou-o.

Quinze mulheres conhecidas como "os olhos de Israel" morreram na base de Nahal Oz durante o ataque do Hamas que matou 1.200 pessoas, enquanto sete foram levadas para Gaza, uma das quais morreu em cativeiro.

Israel e o Hamas assinaram em Doha, a 19 de janeiro, o atual acordo de cessar-fogo em Gaza, que permitiu a libertação das cinco mulheres soldados que ainda se encontravam detidas como reféns.

Uma nova troca de reféns por prisioneiros palestinianos deverá ter lugar este sábado, como estipulado no acordo.

Leia Também: UE recorda a Trump que Gaza faz parte de um futuro Estado palestiniano

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas