Durante uma viagem à Argentina, o francês Stéphane Séjourné anunciou hoje que decidiu convocar o embaixador russa e disse que "o regime de Vladimir Putin voltou a mostrar a sua verdadeira natureza".
Já o Ministério norueguês anunciou a convocação embaixador em comunicado.
No texto, é anunciado que "a Noruega vai exprimir o seu ponto de vista quanto à responsabilidade das autoridades russas nesta morte e à realização de uma investigação independente" à morte do opositor.
Estas posições francesa e norueguesa somam-se a outras similares conhecidas ao longo do dia de hoje, tomadas por Países Baixos, Espanha, Suécia, Alemanha, depois de o Reino Unido ter convocado o embaixador russo na sexta-feira.
Já o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que Putin deveria "prestar contas" sobre a morte de Navalny, depois de ter recebido a viúva deste, em Bruxelas.
Alexei Navalny morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos.
Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.
Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.
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