Estes atentados surgem no âmbito da operação contra grupos terroristas, que está a ser levada a cabo pelas autoridades locais, neste país africano.
De acordo com a agência noticiosa estatal do Burkina Faso, AIB, um grupo de 40 suspeitos deslocou-se ao local para "verificar os danos" após um bombardeamento efetuado dias antes contra outro "grupo de terroristas".
Os meios de comunicação social locais referem que o grupo foi seguido por aviões até "uma localidade abandonada", altura em que foram bombardeados. Alguns dos suspeitos conseguiram fugir, mas as autoridades não fizeram qualquer declaração sobre o grupo a que pertenciam.
Desde 2015, o Burkina Faso luta contra grupos extremistas filiados no Estado Islâmico e na Al-Qaida, que também atacaram nos vizinhos Mali e Níger, dois países igualmente governados por regimes militares e dos quais Ouagadougou se aproximou nos últimos meses.
Os ataques levaram a uma vaga de deslocados internos e refugiados para outros países da região.
O Burkina Faso, que é liderado, desde 2022, por uma junta militar chefiada por Ibrahim Traoré.
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