Esta ajuda visa "revigorar as cadeias de abastecimento, para produzir as munições de artilharia de que a Ucrânia necessita urgentemente para aumentar as suas reservas", pode ler-se num comunicado do Ministério da Defesa britânico.
Os militares ucranianos "repeliram o invasor russo para recuperar metade do território que Putin roubou, causando danos significativos às capacidades russas, com cerca de 30% da frota russa do mar Negro destruída ou danificada, e milhares de tanques e veículos blindados reduzidos a destroços", sublinhou o ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, citado na nota de imprensa.
"Juntos faremos com que Putin fracasse, para uma vitória da democracia, da ordem internacional baseada em regras e do povo ucraniano", acrescentou.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu esta sexta-feira aos aliados ocidentais que entreguem rapidamente novos sistemas de defesa aérea e aviões de caça.
Enfraquecido pelo fracasso da sua contraofensiva de verão e pela crescente falta de munições e de soldados, o Exército ucraniano enfrenta uma situação extremamente difícil na frente e foi obrigado, na semana passada, a ceder a cidade-fortaleza de Avdiivka, no leste, depois de meses de duros combates com as forças russas.
Zelensky explicou também que os atrasos nas entregas de armas contribuíram para o fracasso da contraofensiva de Kyiv no verão de 2023.
O Reino Unido, um dos principais apoiantes de Kyiv, anunciou recentemente um aumento da ajuda militar à Ucrânia, que para 2024/2025 ascenderá a 2,9 mil milhões de euros.
Além dos milhares de 'drones' já prometidos, o ministro da Defesa britânico anunciou ao Parlamento na quinta-feira a próxima entrega de 200 mísseis antitanque Brimstone adicionais ao Exército ucraniano, garantindo que este tipo de arma teve "um impacto importante no campo de batalha".
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
Leia Também: Candidato a líder da Interpol quer organização mais proativa e inclusiva