"Não é de todo do interesse destes países. Eles devem estar cientes disso", disse Dmitri Peskov aos jornalistas, afirmando que a simples menção desta possibilidade constitui "um novo elemento muito importante" no conflito.
Na segunda-feira, no final de uma conferência internacional de apoio à Ucrânia, em Paris, Emmanuel Macron afirmou que o envio de forças para o país "não deve ser excluído", frisando, no entanto, que não existe consenso sobre a questão entre os aliados de Kiev.
Em França, o líder do partido de esquerda França Insubmissa (LFI), Jean-Luc Mélenchon, considerou irresponsáveis as declarações do Presidente Emmanuel Macron.
Na Suécia, o primeiro-ministro, Ulf Kristersson, disse que o envio de tropas para a Ucrânia "não está na ordem do dia" neste momento, numa altura em que o país está prestes a tornar-se membro da NATO.
"Não está na ordem do dia neste momento", disse Kristersson à estação sueca SVT.
"Por enquanto, estamos ocupados a enviar equipamento avançado para a Ucrânia [de diferentes formas]", sublinhou o primeiro-ministro sueco.
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