A execução do recluso que está há mais tempo no corredor da morte do Idaho, nos EUA, foi adiada depois das autoridades prisionais não terem conseguido administrar a injeção letal.
Conta a BBC que o 'serial killer' Thomas Creech, de 73 anos, preso há 50, deveria ter sido executado na quarta-feira, contudo, a equipa médica "não conseguiu estabelecer um acesso intravenoso, impossibilitando a execução".
Os advogados do assassino garantiram que este foi picado nos dois braços e nas pernas "umas 10 vezes" antes de desistirem.
"Estamos zangados, mas não surpreendidos. Isto é o que acontece quando indivíduos sem formação são designados para realizar uma execução", realçaram num comunicado enviado às redações norte-americanas.
Esta não é a primeira vez que algo semelhante acontece. Em 2022, o Alabama cancelou duas execuções depois de não terem conseguido "localizar as veias" dos reclusos. Um dos condenados acabou por ser executado com um novo (e polémico) método, com nitrogénio.
A execução de Thomas Creech era a primeira no Idaho em 12 anos. O norte-americano foi condenado por cinco homicídios em três estados diferentes dos EUA e é ainda suspeito de outros assassinatos.
No passado mês de janeiro, as autoridades de Los Angeles encerraram a investigação a um homicídio, que ocorreu há mais de cinco décadas, depois de identificarem Thomas como suspeito.
Recorde-se que, também no mês passado, os legisladores do Idaho aprovaram uma lei que autoriza a execução de reclusos no corredor da morte por fuzilamento. Contudo, segundo a Associated Press, as instalações para estas execuções ainda não foram construídas.
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