Yaya Dillo Djerou, presidente do Partido Socialista Sem Fronteiras, que se opunha ao regime do general Mahamat Idriss Déby Itno, que é seu primo, morreu "onde se tinha refugiado, na sede do seu partido", dise o porta-voz do Governo e ministro da Comunicação, Abderaman Koulamallah.
"Não se quis render e disparou contra as forças de segurança", acrescentou.
O líder da oposição foi acusado de atacar os serviços secretos na noite de terça-feira, após a detenção de um dos seus militantes por "tentativa de assassínio do presidente do Supremo Tribunal".
Dillo Djerou tinha negado as alegações e denunciou-as como uma mentira e uma encenação destinada a excluir a sua candidatura contra o general no poder nas eleições presidenciais previstas para 06 de maio.
O procurador do Tribunal Superior Oumar Mahamat Kedelaye disse numa conferência de imprensa que a intensa troca de tiros quando, Dillo e outros militantes se barricaram na sede do partido, causou "dezenas de feridos e mortos".
Para além da morte de Dillo, um dos principais líderes da oposição no Chade, Kedelaye disse que um total de 26 pessoas foram detidas, de acordo com a imprensa local.
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