"Naquilo que depender do Governo, tudo faremos para que a empresa se mantenha em Cabo Verde", disse o governante, questionado hoje pela Lusa acerca do impacto da suspensão de atividade para a economia.
"Estamos a trabalhar todos os dias com a Atunlo. No que depende do Estado, a empresa sabe que estamos a fazer de tudo para evitar que haja dificuldades, para que a continue a operar, a crescer e a aumentar o investimento em Cabo Verde", referiu.
Questionado sobre se as medidas passam por fiscalidade ou influenciam outros custos fixos, Olavo Correia não pormenorizou, mas reiterou o interesse em "melhorar o ambiente de negócios" e atrair nova empresas para a economia ligada ao mar.
A empresa conserveira Atunlo, na ilha de São Vicente, suspendeu as atividades por quatro meses, desde 23 de fevereiro, e 200 trabalhadores estão em casa, a receber metade do salário.
A empresa não se pronunciou sobre a situação, mas Gilberto Lima, presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços (SIACSA), referiu que os elevados custos na ilha tornaram a empresa inviável.
Energia, água, taxas alfandegárias e rendas pagas à empresa de Portos de Cabo Verde (Enapor) estão entre as despesas e o sindicalista defendeu que o Governo cabo-verdiano devia ajudar a baixar os custos para a empresa retomar a atividade.
"Acho que deveria haver mais incentivos para estas empresas, porque criam empregos", referiu na altura.
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