"Estamos convencidos de que, sob a liderança estratégica do Presidente [chinês], Xi Jinping, e do Presidente Putin, as relações entre China e Rússia continuarão a progredir", afirmou Lin Jian, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
A China recusou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e criticou a imposição de sanções contra Moscovo. O país asiático tem prestado importante apoio político, diplomático e económico à Rússia. O comércio bilateral registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).
Pequim considera a parceria com a Rússia fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, liderada pelos Estados Unidos.
Em dezembro, o Presidente chinês, Xi Jinping, voltou a frisar que manter relações robustas com a Rússia é uma "escolha estratégica" da China, durante uma reunião com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishoustin, em Pequim.
China e Rússia são "parceiros na cooperação estratégica global", salientou ainda o porta-voz, sublinhando que este ano se assinala o 75º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países.
Vladimir Putin, que está no poder há quase um quarto de século, foi reeleito para um novo mandato de seis anos, após os resultados quase completos de uma eleição presidencial sem oposição.
Dois anos após o início da ofensiva contra a Ucrânia e a adoção de sanções sem precedentes pelo Ocidente, o Presidente russo tentou transmitir a imagem de uma Rússia "consolidada" pela sua vitória e que não se deixará "intimidar" pelos seus adversários.
"Os dois chefes de Estado vão continuar a manter um intercâmbio estreito, levar os dois países a manter a sua amizade de boa vizinhança e de longa data, aprofundar a coordenação estratégica global e promover o desenvolvimento contínuo das relações China - Rússia", disse o porta-voz da diplomacia chinesa.
[Notícia atualizada às 08h54]
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