A operação, que envolveu aviões do Egito, Estados Unidos, Alemanha, Singapura e Jordânia, incluiu o lançamento de seis conjuntos de pacotes de ajuda, informou o exército jordano num comunicado publicado no seu portal.
"A participação de Singapura é a primeira no âmbito dos esforços da Jordânia para mobilizar o apoio das fileiras internacionais para entregar ajuda alimentar aos habitantes que sofrem de fome devido à guerra israelita, especialmente durante o mês sagrado do Ramadão", acrescentou.
Por seu lado, o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) afirmou na rede social X que as largadas foram feitas "para fornecer ajuda essencial aos civis de Gaza afetados pelo conflito" e pormenorizou que um 'C-130' norte-americano tinha largado mais de 2,7 toneladas de ajuda.
"Os transportes aéreos humanitários do Departamento de Defesa contribuem para os esforços dos Estados Unidos e de outras nações aliadas para aliviar o sofrimento humano. Fazem parte de um esforço sustentado e continuamos a planear mais lançamentos aéreos", reiterou.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) advertiu na segunda-feira que a fome está "iminente" no norte da Faixa de Gaza, acrescentando que metade da população de Gaza, cerca de 1,1 milhões de pessoas, enfrenta níveis catastróficos de insegurança alimentar.
As Nações Unidas e as organizações não-governamentais têm alertado repetidamente para a terrível crise humanitária no enclave palestiniano e apelado a Israel para que autorize a concessão de ajuda humanitária sem restrições e a um nível proporcional às necessidades.
No entanto, Israel defende as suas ações e argumenta que a ajuda já está a ser distribuída, incluindo os envios aéreos e a recente abertura de um corredor marítimo a partir de Chipre.
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