Uma funerária do Gana começou a fazer caixões de formatos originais e a tendência pegou. Tanto que já há várias empresas a fazer o mesmo neste país africano, para ir ao encontro do que os clientes pedem.
De acordo com o site Clarín, os formatos vão desde sapatos a aviões, telemóveis, animais e até garrafas de cerveja, e muitas vezes remetem para as profissões ou estrato social que os mortos tinham em vida.
Em entrevista ao jornal argentino, Eric Adjetey, responsável por uma das empresas que fabrica este tipo de caixões, explicou que conseguem fazer caixões para todos os gostos.
"Os caixões geralmente representam a profissão ou a posição social que o falecido ocupava na sua comunidade. Por exemplo, um agricultor de cacau pode ser enterrado numa semente de cacau", descreveu Eric, acrescentando que "alguém muito rico, que sempre se deslocava num carro luxuoso, pode ser enterrado num Mercedes-Benz".
Segundo Eric, que é filho e neto de carpinteiros de caixões, tudo começou na década de 1950, quando o avô decidiu realizar o último desejo da mulher: ser enterrada num caixão em forma de avião.
Os caixões produzidos pela família de Eric, assim como por outras empresas do ramo, no Gana, custam cerca de 2 mil euros e já fizeram parte de várias exposições, não só em África como na Europa.
Eric dá inclusive workshops sobre a sua arte e até já produziu caixões para colecionadores de arte e coleções de museus, inclusive o Museu de Arte da Universidade de Iowa, nos EUA.
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