Segundo adianta a EFE, o grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a autoria do tiroteio numa sala de concertos de um centro comercial nos arredores de Moscovo, através da agência de propaganda da organização, Amaq.
"Combatentes do Estado Islâmico atacaram um grande agrupamento de cristãos na cidade de Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, Moscovo, matando e ferindo centenas de pessoas e provocando uma destruição generalizada no local, antes de se retirarem para as suas bases em segurança", informou a Amaq, no seu canal Telegram.
A agência AP adiantou, entretanto, que o grupo jihadista EI afirmou que o seu grupo de comandos "regressou depois em segurança à sua base".
A AP indica ainda que as forças da seguranças russas afirmaram estar a "procurar" os atacantes, não revelando se algum suspeito ainda se encontrava no edifício às 20:00 TMG. Em curso está uma investigação sobre "ato terrorista".
A reivindicação deste ato sangrento contraria a tese dos serviços secretos ucranianos, que tinham acusado o Kremlin e os seus serviços secretos de orquestrarem o ataque mortal de hoje à noite, perto de Moscovo, para culpar a Ucrânia e justificar uma "escalada" da guerra, conforme noticiou a AFP.
Os atacantes, vestidos de camuflado, entraram na sala de concertos, abriram fogo com armas automáticas e lançaram uma granada ou uma bomba incendiária, segundo um jornalista da agência noticiosa RIA Novosti que esteve no local.
Outros meios de comunicação social russos relataram o tiroteio e que o local ficou em chamas, enquanto eram retirados civis com a ajuda de unidades especiais de polícia.
De imediato, o ex-presidente russo, Dmitri Medvedev, advertiu já que a Rússia "destruirá" os líderes ucranianos caso se confirme que são responsáveis pelo atentado terrorista numa sala de concertos nos subúrbios de Moscovo, embora Kiev já se tenha demarcado do sucedido.
[Notícia atualizada às 22h40]
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