Em comunicado, um porta-voz da ONU referiu que o secretário-geral, António Guterres, "condena nos termos mais fortes o ataque terrorista" perto de Moscovo e "transmite as suas condolências às famílias enlutadas e ao povo e governo da Federação Russa".
Numa declaração do Conselho de Segurança da ONU, os seus membros também "condenaram com a maior veemência o hediondo e cobarde ataque terrorista contra uma sala de concertos em Krasnogorsk", nas imediações de Moscovo.
O Conselho de Segurança, que apresentou igualmente as suas condolências às famílias das vítimas, sublinhou que "o terrorismo, sob todas as suas formas e manifestações, constitui uma das mais graves ameaças à paz e à segurança internacionais" e apelou à responsabilização dos seus autores.
Neste contexto, apelaram a todos os Estados para que "cooperem" com a Rússia e as autoridades competentes.
Pelo menos 40 pessoas morreram e 145 ficaram feridas hoje à noite num ataque de homens armados, seguido de um enorme incêndio numa sala de concertos nos subúrbios do noroeste da capital russa, que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) através da sua agência de propaganda.
O Kremlin já abriu uma investigação ao "ato terrorista", enquanto Kyiv refutou qualquer envolvimento no atentado.
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