Alemanha, Países Baixos e Coreia do Sul condenam ataque em Moscovo

Os governos alemão, neerlandês, luxemburguês e sul coreano manifestaram hoje solidariedade para com o povo russo e as vítimas do ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, condenado o ato reivindicado pelo Estado Islâmico.

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© Maxim Shemetov/REUTERS

Lusa
23/03/2024 10:50 ‧ 23/03/2024 por Lusa

Mundo

Moscovo

O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou o "terrível ataque contra inocentes civis que assistiam a um espetáculo" que fez pelo menos 93 mortos, segundo o último balanço das autoridades russas.

"Os nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas e com todos os feridos" acrescentou Scholz, numa mensagem publicada na rede X.

O gesto do chanceler foi acompanhado pela sua ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, que condenou o "terror cobarde e desumano" verificado em Moscovo e manifestou a sua solidariedade para com o povo russo.

Também o primeiro-ministro em exercício dos Países Baixos, Mark Rute, recorreu à rede X para se juntar a esta onda internacional de condenação ao ataque, afirmando que os seus pensamentos estão "com o povo russo", as vítimas e familiares das vítimas.

"As imagens horríveis de Moscovo, onde muitas vítimas forma mortas num ato terrorista reivindicado pelo Estado Islâmico, são chocantes. Os meus pensamentos estão com elas, com as suas famílias e com o povo russo", escreveu Mark Rute.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo apelou na sexta-feira à noite à comunidade internacional para que condene este ataque.

Entre os vários países que já o fizeram inclui-se também o Luxemburgo, com o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros, Xavier Bettel, a expressar a sua solidariedade para como povo russo.

"Matar civis é um ato criminoso, onde quer que aconteça. Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas deste horrível atentado", escreveu, numa mensagem difundida através da rede X.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul também veio hoje manifestar a sua solidariedade para com as vítimas do tiroteio numa sala de espetáculos perto de Moscovo e manifestou esperança de que a investigação leve os autores à justiça.

"O nosso governo apresenta as suas mais sentidas condolências às famílias das vítimas do terrível ataque registado na sala de concertos Crocus City Hall e partilha a dor do povo russo", declarou em comunicado.

O ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, na sexta-feira à noite, foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).

O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".

A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".

O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20:15 de Moscovo (17:15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.

Jornalistas da agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.

Leia Também: Presidente chinês envia condolências a Putin por ataque em Moscovo

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