"Não podemos crescer e desenvolver o país se continuarmos a ter estes níveis de violência particularmente contra mulheres, meninas e crianças" porque "é uma nódoa que mancha a imagem de Cabo Verde", referiu aos jornalistas.
"Precisamos de ter uma sociedade com mais paz e mais amizade", referiu, num apelo à sensibilização e "empoderamento das famílias", para "reduzir desigualdades e outras formas de exclusão", disse o chefe de Estado.
Uma mulher de 22 anos foi atacada no domingo em Gil Bispo, município de Santa Catarina, ilha de Santiago, acabando por morrer na madrugada de hoje no Hospital Universitário Agostinho Neto, na cidade da Praia, deixando um filho menor, anunciou fonte policial.
O caso está sob investigação e as suspeitas recaem sobre o companheiro da vítima que está a ser procurado.
O Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) também alertou hoje para o caso através de uma publicação na Internet.
"O simbólico mês da mulher ainda não terminou e a sociedade cabo-verdiana é confrontada com o segundo caso de homicídio com base em violência baseada no género de 2024, uma jovem de Santa Catarina de Santiago, atacada pelo seu companheiro", referiu.
A presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina pediu hoje mobilização geral para uma marcha agendada pelo fim da violência contra as mulheres, agendada para quarta-feira, Dia da Mulher Cabo-verdiana.
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