Grupo ligado ao Hamas diz que ataque matou sete pessoas no sul do Líbano

Uma organização libanesa ligada ao grupo islamita palestiniano Hamas anunciou hoje a morte de sete pessoas num alegado ataque realizado por Israel no sul do Líbano.

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© -/AFP via Getty Images

Lusa
27/03/2024 06:48 ‧ 27/03/2024 por Lusa

Mundo

Israel

Um responsável do grupo Jamaa Islamiya, que pediu para não ser identificado, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que "sete socorristas" foram mortos, esta madrugada, num ataque contra um centro de emergência em Habariyeh, perto da fronteira com Israel.

Vários grupos no Líbano dirigem centros de saúde e operações de resposta a emergências.

As equipas de resgate do Jamaa Islamiya confirmaram num comunicado que o ataque, que descreveram como um "crime hediondo", causou mortos, sem especificar o número de vítimas.

Outro responsável do Jamaa Islamiya, que também pediu para não ser identificado, relatou que cerca de 10 socorristas estavam no centro de emergência no momento do ataque e que os corpos ainda estavam a ser retirados dos escombros do edifício.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, em 07 de outubro, que aliados do movimento palestiniano, em particular o grupo xiita libanês Hezbollah, têm trocado praticamente todos os dias tiros com as forças israelitas ao longo da fronteira sul do Líbano.

De acordo com uma contagem da AFP, pelo menos 331 pessoas tinham sido mortas no Líbano -- a maioria combatentes do Hezbollah, mas também pelo menos 57 civis -- em trocas de tiros transfronteiriças em quase seis meses.

O Hezbollah disse que tem realizado ataques em solidariedade com o Hamas, enquanto Israel tem desencadeado nas últimas semanas ataques aéreos em território libanês, acentuando as ameaças de uma guerra aberta.

Os bombardeamentos também provocaram uma vaga de milhares de deslocados que habitavam no sul do Líbano, mas também no norte de Israel, onde foram mortos dez soldados e sete civis, disse o Exército israelita.

Leia Também: Israel reivindica morte do 'número dois' do braço armado do Hamas

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