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Todos os reféns libertados nos Países Baixos. Suspeito "foi detido"

A polícia evacuou pelo menos 150 habitações e chegou a pedir às pessoas que evitassem a zona. Ao que tudo indica, "não há motivações de terrorismo" nesta ação.

Notícias ao Minuto

09:53 - 30/03/24 por Daniela Carrilho com Lusa

Mundo Países Baixos

Várias pessoas foram feitas reféns na manhã deste sábado, dia 30 de março, num café na cidade de Ede, no leste dos Países Baixos. Cerca de duas horas depois, todos os reféns foram libertados e o suspeito foi detido.

"O último refém acaba de ser libertado. Uma pessoa foi detida", escreveu a polícia numa publicação na rede social X (antigo Twitter), dando conta que, por agora, não poderia "partilhar mais informações" sobre o caso.

Segundo a AP, o homem saiu do edifício antes de lhe ser ordenado, pela polícia armada, ajoelhar-se com as mãos na cabeça. Em seguida, foi algemado antes de ser conduzido para um carro da polícia que o aguardava.

De recordar que, após o alerta de que um homem armado e com explosivos fez reféns no bar local Petticoat, várias unidades especiais da polícia foram enviadas para o local do incidente, revelou a agência Reuters.

A BBC adiantou ainda que o homem entrou nas instalações do estabelecimento, ameaçando fazer-se explodir.

A polícia neerlandesa terá evacuado pelo menos 150 habitações em redor do local e criou um perímetro de segurança.

A AFP refere que não se sabia ainda oficialmente o número de exato de reféns, mas os meios de comunicação social locais apontaram para entre quatro a cinco pessoas.

Pelas 10h30, a polícia anunciou a libertação de "três reféns", no entanto, ressalvou que a resolução da situação ainda estava em andamento - tendo ficado concluída pelas 12h30. O momento ficou gravado em vídeo. Nas imagens, percebe-se que as vítimas são três funcionários do estabelecimento.

Foi ainda pedido à população que se mantivesse afastada da zona.

A polícia local anunciou entretanto que "não há para já qualquer indicação de motivações terroristas" nesta ação.

O município local informou que o centro da cidade foi encerrado e que a polícia de choque e peritos em explosivos estavam no terreno.

Antes da libertação dos reféns, o presidente da Câmara de Ede, René Verhulst, afirmou que era "uma situação terrível para todas estas pessoas".

[Notícia atualizada às 12h37]

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