O ataque não causou vítimas, mas provocou também incêndios em dois autocarros, um camião e um automóvel, disse Oleg Sinegúbov nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.
As bombas KAB, desenvolvidas pela Rússia, são lançadas a partir de aeronaves e guiadas até aos alvos com um alto grau de precisão, geralmente utilizando sistemas de orientação a 'laser' ou por satélite.
O presidente da câmara de Kharkiv, Igor Terejov, disse numa entrevista à Liga.net que a Rússia estava a recorrer a novas armas, com maior alcance, para atacar a cidade, alvo quase diário de bombardeios russos.
As tropas russas não se aproximaram mais da cidade, onde atualmente vivem 1,3 milhões de ucranianos, também deslocados de outras regiões mais próximas da frente de guerra.
Terejov disse desconhecer os objetivos das tropas russas, uma vez que "quase toda a infraestrutura energética já foi destruída e a privada também foi danificada".
Acrescentou que, por enquanto, nem a administração nem o exército veem qualquer motivo para evacuar Kharkiv.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando a crise de segurança mais grave na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de baixas civis e militares do conflito, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.
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