Os cortes foram anunciados em conferência de imprensa, quarta-feira, por um porta-voz presidencial, Manuel Adroni, que os considerou fundamentais para a restruturação do sobredimensionado setor público prometida pelo ultraliberal Milei.
"Faz parte do trabalho que estamos a realizar para reduzir a despesa do Estado", disse aos jornalistas, descrevendo os trabalhadores dispensados domo um peso para os contribuintes.
Centenas de trabalhadores que foram informados da sua dispensa na semana passada ou antes invadiram hoje os seus locais de trabalho em Buenos Aires e noutras cidades próximas com tambores, condenando o seu despedimento, que consideram injusto, e exigindo a reintegração.
Apesar da chuva, uma multidão de pessoas vestidas com camisolas verdes, do maior sindicato do país, a Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) concentraram-se em frente aos ministérios do país.
Nalguns locais ocorreram tumultos quando a polícia tentava expulsar os manifestantes dos edifícios governamentais.
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