"Através da Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO], os EUA têm mais amigos e aliados do que qualquer outra potência. Não acredito na América sozinha, como também não acredito na Europa sozinha, acredito na América e na Europa juntos na NATO. Somos mais fortes e mais seguros juntos", defendeu Jens Stoltenberg.
Durante a cerimónia dos 75 anos da Aliança Atlântica, no quartel-general do bloco político-militar, em Bruxelas, o secretário-geral considerou que Washington "precisa da Europa", uma vez que "os aliados europeus providenciam militares de classe mundial, vastas redes de inteligência e influência diplomática".
"Tudo isso multiplica a grandeza da América", completou.
Perante Jens Stoltenberg estava, pela primeira vez, o Tratado do Atlântico Norte original, conhecido como o Tratado de Washington, que criou a Aliança Atlântica e foi assinado pelos 12 países fundadores, incluindo Portugal.
Na cerimónia participaram o secretário-geral da NATO, o presidente do Comité Militar, o almirante Rob Bauer, e os 32 ministros dos Negócios Estrangeiros, incluindo o estreante português Paulo Rangel.
Rob Bauer considerou que durante 75 anos a NATO cumpriu uma "tarefa hercúlea" e continua a ser, "no seu núcleo, uma aliança de defesa", a "aliança de maior sucesso na História".
Seguiram-se intervenções dos governantes de países que pertenceram à União Soviética.
[Notícia atualizada às 10h13]
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