"O Shin Bet desmantelou uma célula terrorista que preparava ataques em Israel, nomeadamente contra o ministro Itamar Ben Gvir", informaram os serviço de segurança, num comunicado.
Uma investigação conjunta dos seus serviços, da polícia e do Exército resultou na detenção de 11 suspeitos, incluindo sete cidadãos árabes israelitas, que foram interrogados.
"Os membros desta célula terrorista planearam ataques contra bases militares, contra o aeroporto Ben Gurion e contra escritórios do governo em Jerusalém. Também planearam matar o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, usando um lançador de foguetes para realizar o ataque", pode ler-se no comunicado.
Itamar Ben Gvir -- líder do partido de extrema-direita Força Judaica e membro do Governo de coligação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - é conhecido pelas suas posições radicais contra os interesses palestinianos.
Gvir defende a anexação por Israel da Cisjordânia ocupada e a transferência para os países vizinhos de parte dos árabes israelitas descendentes dos palestinianos que permaneceram no território após a criação de Israel em 1948.
Em fevereiro de 2023, a polícia israelita deteve um palestiniano suspeito de planear assassinar Bem Gvir.
Hoje também, o Shin Beth e a polícia anunciaram num comunicado conjunto que tinham anulados outros ataques de elementos terroristas que apoiam o Estado Islâmico (EI).
A polícia deteve três suspeitos palestinianos que serão levados a tribunal ainda hoje.
Segundo o comunicado dos serviços de segurança interna, em março, "uma investigação revelou que uma célula terrorista pretendia realizar ataques com explosivos e que os seus membros eram afiliados ao grupo terrorista Estado Islâmico".
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