Trata-se das mais recentes detenções de uma longa campanha das autoridades de Minsk para reprimir a oposição e os meios de comunicação independentes no país, que se encontra sob o regime autoritário de Alexander Lukashenko desde 1994.
Uma longa onda de protestos surgiu após as eleições presidenciais de agosto de 2020, cujos resultados, muito contestados, conferiram um novo mandato a Lukashenko.
Desde então, as autoridades da Bielorrússia têm reprimido severamente os dissidentes e todas as figuras proeminentes da oposição ao regime estão, agora, na prisão ou exilaram-se no estrangeiro.
A Viasna conta cerca de 1.400 presos políticos na Bielorrússia, incluindo o fundador do grupo, Ales Bialiatski, vencedor do prémio Nobel da Paz em 2022.
Os três ativistas, cujas detenções foram hoje reportadas, podem ser condenados até sete anos de prisão pela acusação de participação em organização extremista.
O relatório da detenção diz que os três compareceram em audições judiciais de outras pessoas que enfrentavam acusações políticas, gravaram-nos e passaram a informação para "organizações extremistas no estrangeiro" não especificadas.
Leia Também: Ataque na Rússia. Minsk diz que suspeitos tentaram fugir até Bielorrússia
