«Essa cerimónia foi organizada no âmbito do Dia de Al-Qods (um dos nomes de Jerusalém), que se realiza todas as últimas sextas-feiras do Ramadão em vários países em solidariedade com os palestinianos e contra Israel.
Os caixões com os sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, foram colocados nos reboques de dois camiões estacionados numa das maiores praças da capital, segundo a agência de notícias AFP.
As pessoas presentes na cerimónia carregavam bandeiras iranianas, palestinianas e do Hezbollah, enquanto retratos das vítimas decoravam os dois caminhões com a inscrição: "Os mártires no caminho (da libertação) de Jerusalém".
A televisão estatal iraniana transmitiu imagens de outras reuniões organizadas em outras cidades iranianas, incluindo Mashhad (nordeste), Qom (centro), Sanandaj e Shahrekord (oeste).
O ataque de segunda-feira ao consulado iraniano em Damasco provocou 16 mortos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) e foi o quinto atribuído a Israel no espaço de uma semana na Síria. O presidente sírio, Bashar al-Assad, é apoiado pelo Irão.
O ataque matou nomeadamente o general Mohammad Reza Zahedi e Mohammad Hadi Haji Rahimi, dois comandantes da Força Quds, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária, responsável pelas operações externas do Irão.
O Irão acusou imediatamente Israel, que não confirmou a sua responsabilidade.
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