"Agora é muito importante que todos atuem com moderação para não desestabilizar completamente a situação na região, que em si não é estável nem previsível", defendeu o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.
Peskov lembrou que Moscovo condenou o ataque à embaixada iraniana, em 01 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo o brigadeiro-general Mohamed Reza Zahedi e o seu segundo-comandante, Mohamed Hadi Haj Rahimi.
No dia seguinte ao ataque, o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, avisou que a ação israelita poderia levar a uma "escalada incontrolável de tensões".
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu que Israel será punido pelo bombardeamento e que "se arrependerá desse crime e de outros semelhantes".
Teerão tem dado sinais, há vários dias, de que planeia atacar Israel em retaliação ao ataque à embaixada em Damasco, admitindo-se que possa mesmo lançar mísseis de alta precisão e 'drones' contra alvos militares e governamentais israelitas.
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