"A decisão tomada pelas autoridades do Burkina Faso não tem qualquer fundamento legítimo. Só podemos deplorá-la", declarou o porta-voz adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Christophe Lemoine, considerando "infundadas" as acusações feitas contra os franceses.
Na terça-feira, o adido militar Gwenaïelle Habouzit, e os conselheiros políticos Guillaume Reisacher e Hervé Fournier, que trabalham na embaixada francesa no Burkina Faso, foram declarados 'persona non grata' e "convidados a abandonar o território do Burkina Faso" até o dia de hoje, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso numa nota enviada à embaixada francesa em Ouagadougou, cuja cópia foi hoje consultada pela AFP.
As relações entre a França e o Burkina Faso deterioraram-se desde a chegada ao poder do capitão Ibrahim Traoré, em setembro de 2022, através de um golpe de Estado - o segundo em oito meses.
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