"Desde Columbine, mais de 400 tiroteios em escolas expuseram mais de 370 mil estudantes aos horrores da violência armada", com comunidades inteiras "dilaceradas por uma violência sem sentido", disse o Presidente dos Estados Unidos citado num comunicado da Casa Branca.
Biden expressou profundo pesar pelo facto de os estudantes de todo o país aprenderem agora "a esconder-se e a esconder-se mais cedo do que a ler e escrever", insistindo que "esta violência deve acabar".
O líder democrata norte-americano recordou que, pouco antes de realizarem o massacre, os dois agressores da escola Columbine High School adquiriram as armas de assalto "sem verificação de antecedentes".
No primeiro massacre desse tipo nos Estados Unidos, ambos os atiradores cometeram suicídio quando foram encurralados pela policia após cometerem o ataque, em 20 de abril de 1999.
Joe Biden destacou que na semana passada a sua administração implementou "a maior expansão da exigência de verificação de antecedentes de armas desde 1993", a fim de fechar a brecha que permitiu aos atiradores de Columbine obterem armamento.
"Esta ação significa que menos armas acabarão nas mãos de agressores domésticos, criminosos, menores que estão proibidos de comprar armas de fogo e outras pessoas perigosas", assinalou no comunicado.
Na luta contra este flagelo, a atual administração norte-americana promulgou a Lei bipartidária de Comunidades Seguras, "a legislação de segurança de armas mais importante em décadas", acrescentou.
O Presidente dos Estados Unidos Assegurou que continuará a tomar medidas, mas que o Congresso "deve fazer a sua parte", e disse compreender as frustrações das famílias das vítimas destas agressões, que pouco conseguiram da parte dos políticos para evitar estas tragédias.
Nesse contexto, reafirmou a necessidade de verificações universais de antecedentes, uma lei de alerta nacional e a proibição de armas de assalto e carregadores de alta potência.
"Precisamos que o Congresso faça algo para que as comunidades não continuem a sofrer devido à epidemia de violência armada", sublinhou Biden.
Ao massacre de Columbine seguiram-se mais de 400 tiroteios, como os de Newtown (Connecticut), Parkland (Florida) e Uvalde (Texas).
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