Entre as vítimas mais recentes, na sexta-feira, um menino de 08 anos e uma rapariga de 14 morreram em consequência de um bombardeamento na cidade de Sinelnikovo, na região de Dnipropetrovsk (centro da Ucrânia), enquanto um rapaz de 06 anos estava gravemente ferido.
Além disso, na região de Mykolaiv (sul), um adolescente de 14 anos ficou ferido no ataque da cidade de Solonchaki, segundo a procuradoria ucraniana.
Nos últimos meses, a Ucrânia tem sofrido intensas campanhas de bombardeamentos das forças de Moscovo contra as suas principais cidades e infraestruturas energéticas, provocando vítimas civis.
Ao mesmo tempo, a Ucrânia tem realizado uma série de ataques em profundidade em território russo, que também têm causado mortes de civis.
Há vários meses que as autoridades de Kyiv reclamam mais armamento e munições para conter os raides aéreos da Rússia e as progressões dos seus militares nas frentes de combate no leste do país.
Além das vítimas da ofensiva militar russa, crianças ucranianas nas regiões ocupadas têm sido deportadas à força para a Rússia, onde são expostas a campanhas de propaganda pró-Moscovo, adoções e até treino militar.
As deportações de menores ucranianos levaram o Tribunal Penal Internacional a emitir mandados de detenção contra Vladimir Putin, Presidente da Federação Russa, e Maria Lvova-Belova, comissária para os direitos da criança do Kremlin.
Leia Também: Posição sobre Ucrânia? Orbán diz que Bruxelas está a "brincar com o fogo"