A Procuradoria Nacional Antiterrorista (PNAT) indicou que os homens foram detidos em Seine-Saint-Denis, Seine-et-Marne e Bouches-du-Rhône, no âmbito de um inquérito judicial sobre o PKK, classificado como grupo "terrorista" pela Turquia e pelos seus aliados ocidentais.
O caso judicial incide sobre atos cometidos entre 2020 e 2024 e foi aberto por "participação em associação criminosa para preparar um ato de terrorismo, financiamento de ação terrorista, extorsão e tentativa de extorsão num grupo organizado ligado a uma iniciativa terrorista".
Os investigadores suspeitam de que os oito homens estejam envolvidos na "kampanya", a coleta do imposto revolucionário a comerciantes e membros da comunidade curda instalados em França, segundo uma fonte próxima do caso.
As detenções foram efetuadas pela Subdireção Antiterrorista (SDAT) e o Gabinete Central para a Repressão de Crimes Financeiros Graves (OCRGDF).
Na segunda-feira, foram também realizadas buscas na região belga de Denderleeuw, nos estúdios de televisão da Sterk TV e da Medya News, duas estações televisivas curdas que emitem a partir da Bélgica, anunciaram esses dois órgãos de comunicação social em comunicado.
Essa operação, que contou com a participação de membros da polícia federal, "tinha como objetivo, a pedido de país terceiro, obter eventuais provas do financiamento de terrorismo", segundo um comunicado da Procuradoria Federal belga.
A PNAT francesa confirmou que "as investigações levadas a cabo na Bélgica decorreram no âmbito de um pedido de entreajuda europeu emitido por um juiz antiterrorista francês".
Os oito detidos poderão ser mantidos sob custódia policial por um período máximo de 96 horas.
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