"Israel deve garantir que toda esta ajuda chegue aos palestinianos em Gaza, sem demora", disse Biden, referindo-se à medida que hoje assinou na Casa Branca, avaliada em 95 mil milhões de dólares (cerca de 89 mil milhões de euros), abrangendo ajuda militar à Ucrânia, Taiwan e Israel, incluindo mil milhões de dólares (cerca de 930 milhões de euros) em assistência para Gaza.
"Temos de levar ajuda humanitária a Gaza o mais rapidamente possível. Esta lei inclui mil milhões de dólares de ajuda humanitária adicional em Gaza. Vamos garantir essa ajuda e melhorá-la com alimentos, suprimentos médicos e água e Israel deve garantir que esta ajuda chega a todos os palestinianos em Gaza", disse o presidente norte-americano, após assinar a lei.
O pacote legislativo inclui ajuda militar a Israel e assistência humanitária a civis em zonas de conflito, incluindo a Faixa de Gaza, em risco de fome.
Biden afirmou que esta ajuda destinada à Faixa de Gaza destina-se a "pessoas inocentes que estão a sofrer gravemente as consequências do que o Hamas iniciou", referindo-se ao ataque deste grupo islamita em 07 de outubro contra Israel, no qual morreram 1.200 pessoas e outras 230 foram raptadas.
Embora Biden tenha pressionado publicamente Israel para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave, o líder norte-americano também reiterou o apoio ao seu principal aliado no Médio Oriente.
"O meu compromisso com Israel é inabalável", garantiu o Presidente.
Desde o início do conflito, mais de 34.260 pessoas morreram na Faixa de Gaza e o número de feridos ultrapassa agora os 77 mil, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do enclave, governado pelo Hamas.
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