"Os desafios que se colocam à nova equipa de segurança nacional não têm precedentes", afirmou Lai, numa conferência de imprensa em Taipé, onde anunciou os próximos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, bem como os chefes do Conselho de Segurança Nacional e do Gabinete de Segurança Nacional, entre outros altos funcionários.
O atual secretário-geral da Presidência e antigo presidente da Câmara da cidade de Taichung, Lin Chia-lung, vai ser o novo ministro dos Negócios Estrangeiros, substituindo Joseph Wu, que passa a dirigir o Conselho de Segurança Nacional.
Wellington Koo, advogado de formação, substituirá Chiu Kuo-cheng, general reformado, no cargo de ministro da Defesa.
O chefe do Gabinete de Segurança Nacional, Tsai Ming-yen, permanecerá no seu posto atual, enquanto o Conselho para os Assuntos do Continente - a agência governamental responsável pelas relações com a China -- vai ser dirigido por Chiu Chui-cheng, o seu porta-voz entre 2016 e 2023.
Na opinião de Lai, estas figuras têm três características fundamentais: são políticos "profissionais" e "experientes", têm a capacidade de cooperar entre si e consideram Taiwan como "sua própria responsabilidade".
"Perante a ascensão do totalitarismo e o avanço constante da China, a equipa de segurança nacional deve assumir a responsabilidade pelo país e protegê-lo", afirmou Lai, que se comprometeu a liderar o novo governo "usando a paz como farol e a democracia como bússola".
William Lai - considerado um "secessionista" aos olhos de Pequim - e os restantes membros do Governo tomarão posse em 20 de maio, quatro meses e uma semana após as últimas eleições presidenciais, em que Lai venceu com 40% dos votos.
Leia Também: Taiwan compromete-se a remover estátuas de Chiang