Blinken compra álbum de Taylor Swift em loja de música da China. Há fotos

Questionado pelo dono da loja sobre que tipo de música gostava, Blinken, de 62 anos, afirmou gostar de tudo, mas confessou que está "um pouco preso nos anos 70".

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© Mark Schiefelbein/Pool via REUTERS

Notícias ao Minuto com Lusa
26/04/2024 17:55 ‧ 26/04/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

EUA/China

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, comprou um álbum de Taylor Swift, esta sexta-feira, durante uma visita inesperada a uma loja de discos em Pequim, na China.

Após conversações com o presidente chinês Xi Jinping, destinadas a aliviar as tensões entre as superpotências - e já a caminho do aeroporto - Blinken entrou na loja de discos LiPi, no bairro artístico da capital chinesa, revela a agência Reuters.

No local, o governante norte-americano comprou o disco 'Midnights' (2022), da artista Taylor Swift. O proprietário, como agradecimento, ofereceu-lhe um álbum de Dou Wei, um artista de rock do país.

No interior do estabelecimento, Blinken descreveu Swift como uma exportação americana de sucesso e considerou que a música é "o melhor conetor [de pessoas], independentemente da geografia".

Questionado pelo dono da loja sobre que tipo de música gostava, Blinken, de 62 anos, afirmou gostar de tudo, mas confessou que está "um pouco preso nos anos 70".

Conhecido como ávido músico e guitarrista, revelou também que adorava discos de vinil por causa das notas de capa.

De recordar que Blinken se reuniu hoje com Xi Jinping, tendo transmitido preocupações sobre as posições de Pequim quanto à Ucrânia e ao conflito no país, mas deu nota positiva sobre os progressos na cooperação bilateral.

"Estamos empenhados em manter e reforçar as linhas de comunicação para fazer avançar essa agenda e, mais uma vez, lidar de forma responsável com as nossas diferenças, de modo a evitar quaisquer erros de comunicação, quaisquer perceções erradas, quaisquer erros de cálculo", afirmou o chefe da diplomacia norte-americana quanto a progressos na cooperação bilateral, designadamente sobre comunicações militares, luta contra o narcotráfico e Inteligência Artificial.

A China foi ainda exortada a utilizar a sua influência "para desencorajar o Irão e os seus representantes de expandir o conflito no Médio Oriente" e a convencer a Coreia do Norte "a pôr fim ao seu comportamento perigoso e a iniciar o diálogo", segundo adiantou o secretário de Estado norte-americano.

Na reunião de hoje também foram abordadas as manobras marítimas da China no disputado Mar do Sul da China e foi reiterado o apoio norte-americano "férreo" às Filipinas, o seu mais antigo aliado na Ásia.

Este foi o último de três dias de visita ao gigante asiático, onde Blinken esteve também com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e com o ministro da Segurança Pública, Wang Xiaohong.

Blinken chegou à China na quarta-feira, visitando Xangai pouco antes de o presidente norte-americano, Joe Biden, assinar um pacote de ajuda externa de 95 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros), com vários elementos suscetíveis de serem criticados por Pequim, incluindo oito mil milhões de dólares (cerca de 7,4 mil milhões de euros) para contrariar a crescente hostilidade da China em relação a Taiwan e no Mar do Sul da China.

Leia Também: Blinken transmitiu preocupações a presidente chinês sobre a Ucrânia

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