Os restos mortais de Elyakim Libman, um jovem israelita que as autoridades acreditavam ter sido feito refém pelo Hamas, depois do ataque de 7 de outubro, foi encontrado morto em Israel. A informação foi confirmada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), que revelaram que a identificação dos restos mortais foi possível após uma "investigação exaustiva e completa".
Libman estava a trabalhar como segurança no festival de música eletrónica Supernova, perto do 'kibutz' Reim, a sul de Israel e próximo de Gaza, que foi invadido por militantes do Hamas na madrugada de 7 de outubro. Segundo a sua família, o israelita ficou para trás a ajudar a tratar os feridos e desde então acreditava-se que tinha sido raptado pelo grupo islamita.
No entanto, esta sexta-feira, as IDF anunciaram que o Instituto Nacional de Medicina Legal e o Ministério da Saúde notificaram a família de que o jovem foi "assassinado no massacre de 7 de outubro" e o seu "corpo descoberto em território israelita".
Os restos mortais foram identificados através de "uma investigação exaustiva e complexa conduzida pelas FDI, pela polícia israelita e pelo Instituto Nacional de Medicina Legal".
De acordo com a imprensa israelita, o corpo de Libman terá sido enterrado por engano ao lado de outra vítima moral do festival.
Sublinhe-se que a guerra entre Israel e o Hamas eclodiu em 7 de outubro, quando os comandos do Hamas levaram a cabo um ataque que causou a morte de 1.170 pessoas, na sua maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.
Mais de 250 pessoas foram raptadas e, segundo Israel, 132, incluindo falecidos, permanecem em Gaza.
Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma vasta ofensiva na Faixa de Gaza, que já causou mais de 34.500 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do movimento palestiniano.
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