Sunak e a ministra da Educação, Gillian Keegan, vão hoje reunir com reitores universitários no gabinete do primeiro-ministro em Downing Street, para "discutir ações para fazer face ao aumento dos abusos antissemitas nos polos e à interferência na aprendizagem dos estudantes".
"Uma minoria nos nossos polos universitários está a perturbar a vida e os estudos dos seus colegas e, em alguns casos, a propagar a intimidação e insultos antissemitas. Isto tem de acabar", afirmou Sunak num comunicado.
Nas últimas duas semanas, manifestantes pró-palestinianos começaram a montar acampamentos em universidades de todo o Reino Unido, enquanto estudantes e académicos apelaram às instituições para que cortem os laços com Israel devido à sua ofensiva na Faixa de Gaza.
Cerca de uma dúzia de acampamentos foram montados em universidades como Oxford e Cambridge nos últimos dias.
Até à data, as manifestações têm sido relativamente pequenas e pacíficas, mas a União de Estudantes Judeus (UJS) alertou para o "ambiente tóxico".
Um estudo da organização Community Safety Trust que indica que houve um aumento de 203% nos incidentes antissemitas relacionados dentro de pólos universidades no Reino Unido entre 2022 e 2023, em alguns casos com violência.
Em comunicado, o Governo afirmou querer que as tomem "medidas disciplinares imediatas se algum aluno for encontrado incitando ao ódio racial ou à violência - e contatar a polícia quando acreditarem que um ato criminoso foi cometido".
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