"Não diria que o que vimos nas últimas 24 horas assinale uma invasão em grande escala ou uma operação terrestre relevante", disse na sexta-feira John Kirby, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança.
O presidente Joe Biden ameaçou parar o fornecimento de alguns tipos de armas a Israel, em caso de uma ofensiva de grande amplitude contra esta cidade próxima da fronteira com o Egito, onde estão deslocados mais de um milhão de palestinianos.
Kirby disse também que os EUA continuam a entender que é "possível" um acordo sobre uma trégua na Faixa de Gaza, apesar de Israel e o Hamas terem abandonado as negociações que decorriam no Cairo sem se ter chegado a um acordo.
"É profundamente lamentável, vista a energia que foi gasta para chegar" a um acordo sobre o cessar-fogo e a libertação de reféns, considerou.
"Continuamos a acreditar que as divergências podem ser resolvidas, mas isso exige autoridade, coragem, capacidade de compromisso e vontade de negociar de boa-fé", acrescentou.
"Não desistimos", assegurou.
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