"Devido a disparos suspeitos na proximidade da embaixada de Israel em Estocolmo, a polícia adotou medidas de segurança [para proteger] os bens e os interesses israelitas e judaicos em todo o país", indicaram as forças policiais na sua página na Internet.
Uma patrulha da polícia sueca detetou durante a madrugada o registo de disparos perto da representação diplomática israelita.
A zona foi delimitada e as autoridades policiais iniciaram buscas em diversos bairros de Estocolmo ao início da manhã. Foi ainda aberto um inquérito por infração grave à legislação sobre armas.
Diversas pessoas foram interrogadas, informou a polícia, mas a procuradora responsável pelo inquérito, Marika Hoppe, indicou hoje de manhã, em comunicado, que não foi efetuada qualquer detenção.
"Acompanhamos de perto o inquérito sueco em curso relacionado com os disparos junto à embaixada de Israel em Estocolmo", afirmou o embaixador de Israel na Suécia, Ziv Nevo Kulman, na rede social X.
"Agradecemos às autoridades suecas pela sua imediata reação e pelo inquérito em curso, e ainda pelo reforço das medidas de segurança em redor da nossa embaixada e junto das comunidades judaicas", acrescentou o representante diplomático.
A polícia recusou informar se os disparos foram dirigidos em direção à embaixada israelita.
Em fevereiro, a polícia sueca detetou um engenho "provavelmente ativado" no recinto da embaixada e o embaixador de Israel referiu-se na altura a uma tentativa de atentado.
Os serviços de informações suecos (Sapo) desencadearam na ocasião um inquérito por "crime terrorista".
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