Num comunicado, Alice Jill Edward defendeu que, em todas as circunstâncias, os detidos devem ser tratados com humanidade e beneficiar do tipo de proteção previsto no direito humanitário internacional e no direito dos direitos humanos.
Segundo Edward, estima-se que milhares de palestinianos, incluindo menores, que residem nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia, bem como em Gaza, estejam detidos em prisões geridas pelo Serviço Prisional de Israel e em campos das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Numerosos palestinianos relataram, após a sua libertação, terem sido espancados, mantidos presos durante longos períodos de tempo, com os olhos vendados e algemados, privados de sono e ameaçados com violência física e sexual, afirmou Edward no comunicado.
"Estou preocupada com o facto de este novo padrão de violações, associado à ausência de responsabilização e transparência, estar a criar um ambiente permissivo para a continuação da imposição de tratamentos humilhantes e humilhantes aos palestinianos", afirmou.
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