As últimas informações sobre a tragédia ocorrida ao início da noite de quinta-feira na zona de Arenal, em Palma de Maiorca, Espanha, dão conta de quatro mortos e 16 feridos - nove feridos graves e sete muito graves.
Todas as vítimas foram então "encaminhadas para várias centros hospitalares em Palma" para receber tratamento, revelou o serviço de emergências das Ilhas Baleares através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter).
A Telecinco avança que "nenhum dos feridos está internado em unidade de cuidados intensivos (UCI), apesar da gravidade dos ferimentos", acrescentando que "sete estão em hospitais públicos e nove em privados".
Entretanto, esta manhã, foram identificadas as vítimas mortais do colapso - três mulheres e um homem.
O colapso ocorreu pelas 20h30 (menos uma hora em Portugal continental). A imprensa espanhola avança que o terraço do primeiro andar do edifício desabou sobre o rés do chão, onde funcionava o restaurante Medusa Beach Club. No momento em que o acidente ocorreu, o estabelecimento estava lotado de clientes. Em causa estará o excesso de peso no piso.
️ Actualització de l'informació de les persones afectades per l'esfondrament de l'edifici al carrer Cartago de Platja de Palma:
— Emergències 112 Illes Balears (@Emergencies_112) May 23, 2024
- 4 persones mortes
- 7 ferits molt greus
- 9 ferits greus
Traslladats a diversos centres hospitalaris de Palma.
O local está localizado à beira-mar na zona de Arenal, um dos principais pontos turísticos da capital balear e muito conhecido pelos seus locais de festa.
A operação de busca decorreu durante toda a madrugada desta sexta-feira, tendo sido dada por terminada já esta manhã.
O Grupo de Homicídios e a Polícia Científica da Polícia Nacional estão agora a investigar o acontecimento trágico, para apurar se o desabamento foi causado por algum tipo de remodelação das instalações e se o local tinha as licenças de funcionamento em ordem, avançou ainda a ABC Espanha.
A Câmara Municipal de Palma declarou três dias de luto, enquanto o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez afirmou estar a "acompanhar de perto as consequências" desta tragédia.
[Notícia atualizada às 10h43]
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