Hutis reivindicam novo ataque a porta-aviões dos EUA e outros navios

Os rebeldes Hutis do Iémen assumiram hoje a responsabilidade por ataques a seis navios no Mar Vermelho, dois deles norte-americanos, um contratorpedeiro e o porta-aviões Dwight D. Eisenhower, que já tinham atacado na sexta-feira.

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© Mohammed Hamoud/Anadolu via Getty Images

Lusa
02/06/2024 00:04 ‧ 02/06/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O porta-voz militar dos Hutis, Yahya Sarea, disse num comunicado que o movimento apoiado pelo Irão realizou seis operações militares no Mar Vermelho.

A primeira teve como alvo o porta-aviões norte-americano Eisenhower e foi realizado "com vários mísseis e drones", sendo este o segundo ataque ao porta-aviões em 24 horas.

A segunda operação foi contra um contratorpedeiro norte-americano, com "vários drones", enquanto os outros quatro ataques foram contra navios pertencentes a empresas que "violaram a proibição de entrar nos portos da Palestina ocupada".

Sarea detalhou que o navio Maina, um cargueiro com bandeira de Malta, foi alvo de duas operações militares, uma no Mar Vermelho e outra no Mar Arábico, enquanto o navio Al Oraiq, com bandeira das Ilhas Marshall, foi atingido no Oceano Índico e o petroleiro Abliani, com bandeira maltesa, no Mar Vermelho.

Na sexta-feira, as forças Hutis que controlam o Iémen já tinham reivindicado a responsabilidade por um ataque ao porta-aviões Eisenhower, embora até agora os Estados Unidos não tenham reagido a estas reivindicações e o estado do porta-aviões, um dos navios militares mais importantes da frota naval norte-americana, seja desconhecido.

O ataque, alegaram, foi levado a cabo em pelos bombardeamentos dos aviões de combate norte-americano e britânicos que fizeram pelo menos 16 mortos na quinta-feira à noite.

Leia Também: Hutis reivindicam ataque contra porta-aviões norte-americano

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