O antigo chefe de Estado e atual candidato à presidência norte-americana, Donald Trump, anunciou ter aderido à rede social TikTok, na noite de sábado, tendo amealhado mais de 1.4 milhões de seguidores em menos de um dia.
Ainda que o magnata, que foi recentemente condenado por 34 crimes de falsificação de documentos por esconder pagamentos à atriz pornográfica Stormy Daniels, tenha tentado bloquear o TikTok por considerar ser uma ameaça à segurança nacional, em 2020, a decisão de se juntar à rede social poderá atuar como elo de ligação às gerações mais novas, na corrida à Casa Branca contra o presidente Joe Biden.
Nessa linha, Trump publicou um vídeo para 'inaugurar' a sua conta, na noite de ontem, onde se mostrava a cumprimentar fãs no campeonato Ultimate Fighting Championship, em Newark, na Nova Jérsia.
@realdonaldtrump Launching my TikTok at @UFC original sound - President Donald J Trump
De facto, o porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, assegurou que "não deixará nenhuma frente indefesa", pelo que a adesão do empresário ao TikTok "representa o alcance contínuo a um público mais jovem que consome conteúdo pró-Trump e anti-Biden", citou a agência Reuters.
Trump já tem uma presença ativa nas redes sociais, com mais de 87 milhões de seguidores no X (Twitter) e mais de sete milhões de seguidores na sua própria plataforma, Truth Social, onde publica quase diariamente.
Recorde-se que Biden assinou um projeto de lei que proibirá a aplicação, que é usada por 170 milhões de norte-americanos, caso o seu proprietário chinês, ByteDance, não conseguir vendê-la até janeiro, alegando motivos de segurança nacional.
A empresa, contudo, está a contestar a lei junto da justiça, tendo garantido que o TikTok não compartilhará dados de utilizadores dos Estados Unidos com o governo chinês e que tomou medidas substanciais para proteger a privacidade dos utilizadores.
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